Informatização permite expandir prontuário eletrônico
Arquivo/ Ministério da Saúde
Disponível em 40% das Unidades Básicas Saúde (UBS), o prontuário eletrônico deve chegar a todas 42 mil unidades no Brasil até o final de 2018. O objetivo é qualificar o atendimento para o cidadão e possibilitar um maior controle sobre os investimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Com mais eficiência, a economia estimada é de R$ 22 bilhões por ano, segundo estudo do Banco Mundial.
“Estamos dando mais um passo à informatização do SUS. Esta medida é um avanço fundamental para o controle e qualidade da gestão pública. O que iremos economizar trazendo mais eficiência nos gastos públicos poderá ser aplicado em outras áreas da saúde. A informatização na Atenção Básica deve facilitar o acesso aos dados do cidadão e qualificar a assistência a cada brasileiro”, destaca o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O prontuário eletrônico permite a integração dos serviços do setor no Brasil e o melhor acompanhamento dos pacientes. Com a tecnologia, os usuários podem ser encaminhados para qualquer serviço sem a perda do seu histórico de consulta e de tratamento.
O atendimento também ganha em resolubilidade. Diagnósticos e resultados de exames realizados podem ser consultados rapidamente e não há necessidade de se repetir procedimentos.
Informatização das UBS
O Programa de Informatização das Unidades Básicas de Saúde (PIUBS) foi lançado no final de 2017 em complemento à implementação nacional do prontuário digital. Municípios que relataram insuficiência de equipamentos, dificuldade de conectividade e baixa capacitação dos profissionais vão poder assim aderir à plataforma sem impedimentos.
O investimento inicial do Ministério da Saúde no processo é de R$ 1,5 bilhão por ano, podendo chegar a R$ 3,4 bilhões/ano em 2019. A partir de março, empresas credenciadas para oferecer todo o suporte de informática, como conectividade, equipamentos e treinamento de pessoal, devem estar à disposição dos municípios.
A conectividade de ponta a ponta da saúde permite ainda diversas vantagens como o monitoramento dos estoques de medicamentos ou das filas de cirúrgias eletivas. Ademais, é possível ter um controle mais preciso dos procedimentos do SUS e saber exatamente onde o dinheiro do cidadão está sendo investido. Com isso, o planejamento e a avaliação das politicas se tornam mais eficazes.
Fonte: Brasil Eficiente