Rede digital permite abrir empresas em até 5 dias

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A expansão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) permitiu a integração do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica com todos os órgãos de registro e licenciamento para abertura de empresas. Com isso, o prazo para abrir um empreendimento encurtou para apenas cinco dias. Antes, era preciso esperar ao menos 30 dias ou até mesmo mais de 3 meses nas grandes cidades.
O processo, que está sendo realizado por etapas, já se encontra em fase avançada. Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal estão incluídos no plano de trabalho, que deve ser 100% concluído em 2019.
Com a integração dos cadastros realizada, foi igualmente possível encurtar etapas. Hoje, o cidadão se desloca apenas ao local de registro para a entrega de documentos. No caso de possuir certificado digital, a demanda pode ser feita inteiramente via internet nas cidades onde já se encontram totalmente integrados.
Na demanda digital, o requerente recebe por via eletrônica os números de registro, CNPJ, alvarás de funcionamento e licenciamento. O trâmite on-line está disponível atualmente em 2.670 cidades e continua a ser ampliado.
As novidades da integração serão visíveis no portal da Rede, no qual novas funcionalidades estão previstas. Opções para facilitar o processo de coleta de dados, oferecer mais integrações e diminuir o número de protocolos para o mesmo pedido do cidadão serão incluídas ainda em 2018.
O aperfeiçoamento da Redesim foi possível graças aos esforços comuns dos órgãos de registro como as juntas comerciais, cartórios e a Ordem dos Advogados; as administrações tributárias; a Receita Federal e as secretarias de Fazenda de estados e secretarias de finanças dos municípios; além dos órgãos de licenciamento como bombeiros, vigilância sanitária e meio ambiente.
As mudanças são importantes para o ambiente de negócios no Brasil e trazem mais dinamismo ao sistema. Com trâmites mais rápidos e um canal central, empresários não se desmobilizam com a burocracia e a economia se beneficia.
Fonte Brasil Eficiente, com informações do Ministério da Fazenda